Girl on The Rocks: DIÁLOGOS IMAGINÁRIOS QUE EU GOSTARIA DE VER

11 novembro 2008

DIÁLOGOS IMAGINÁRIOS QUE EU GOSTARIA DE VER

I
Em um certo programa vespertino...
- Eu imagino a dor que você deve estar sentindo.
- Imagina nada! Sabe por quê?
- ...
- Porque você nunca sentiu isso na vida. Você nunca teve uma perda nesse nível. Por isso, pare de imaginar a dor dos outros e vai fazer algo de útil para a sociedade!

II
No mesmo programa vespertino...
- Eu imagino a dor que você deve estar sentindo.
- Como assim, imagina a minha dor?
- ...
- Porque de acordo com uma pesquisa que li na Nature, cada indivíduo tem uma reação única a diferentes estímulos. Logo, a não ser que você seja eu, você nunca vai imaginar uma coisa dessas! Então pare com essas conjecturas inúteis e vai fazer algo de útil para a sociedade!

III
Ainda nesse programa vespertino...
- Eu imagino a dor que você deve estar sentindo.
- Porra, que chavão, hein?
- ...
- Seja um pouco mais criativa, caráleos! Sabe quantas pessoas já me disseram isso desde que tudo aconteceu? Então engole esse seu pseudosentimento e vai fazer algo de útil para a sociedade!

IV
Só mais um.
- Eu imagino a dor que você deve estar sentindo.
- Então me dá dez mil reais.
- ...
- Não aplaca a dor, mas ajuda a tocar a vida. Se não vai me ajudar, então não fode e vai fazer algo de útil para a sociedade!

Ai, como eu queria...
TV aberta é um saco, mesmo.

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.:últimos capítulos:.

- melancia, de marian keyes. fast book
- fantasmas do século XX, de joe hill. terror pouco convencional.
- travessusas da menina má, de mario vargas llosa. o amor é irracional.
- férias!, de marian keyes. descompromisso divertido.
- sushi, de marian keyes. passatempo mulherzinha.
- uma longa queda, de nick hornby. quatro narradores, uma história.
- assombro, de chuck palahniuk. um dos livros mais estranhos q já li.
- miso soup, de ryo murakami. tokyo pink guide para os fortes
- as intermitências da morte, de josé saramago. a morte como ela é
- comer, rezar, amar, de elizabeth gilbert. literatura mulherzinha
- a rainha do castelo de ar, de stieg larssen. saudades da lizbeth
- a menina que brincava com fogo, de stieg larssen. quero ser lizbeth!
- o homem que odiava as mulheres, de stieg larssen. lizbeth salander, uau!
- orgulho, preconceito e zumbis, de jane austen e sthe grahame smith. divertido pacas!
- estrada da noite, de joe hill. sou mais o pai...
- o estrangeiro, de albert camus. aprendendo niilismo
- hell's angels, de hunter j. thomspon. gonzo rules!
- nunca houve um homem como heleno,
de marcos neves. futiba das antigas
- rant, de chuck palahniuk. esse cara é foda

.:sou isso aqui:.

morei em londres e lyon, mas meu lugar é aqui. adoro as pessoas, mas os cães me entendem melhor. adoro chocolate, mas odeio os quilos extra que ostento na barriga. adoro malhar, mas tenho preguiça de ir à academia. não gosto muito de dirigir, mas adoro meu carro. não gosto muito de frio, mas amei a neve. sou racional, mas às vezes é a emoção que age. sou inteligente, mas vivo fazendo burrada. sou de poucos, mas bons amigos. sou meio insensível, mas chorei vendo gasparzinho. tenho orgulho de quem sou, mas já tive vontade de sumir. tenho uma família maravilhosa, mas moro sozinha. minha mãe teve câncer de mama, mas venceu a doença. meu pai tinha um ótimo emprego na frança, mas desistiu para estar ao lado da minha mãe. quando meu pai teve câncer, minha mãe não saiu de perto dele. sempre juntos, porque casamento é parceria para a vida. meus irmãos não são muito presentes, mas são muito queridos. minha cunhada é show de bola e mãe do menino que eu mais amo nesse mundo meu ex-marido não é o amor da minha vida, mas é um grande cara, um grande amigo, um grande homem. meus cães que se foram deixaram vazios impreenchíveis no meu coração. não sei como vai ser amanhã, mas ontem foi o melhor possível.

.:coisa de mestre:.

"principalmente no ponto em que Jesus nos fala dos lírios do campo, que não trabalham nem fiam, e no entanto nem salomão em toda sua glória jamais se vestiu como um deles. está claro que não devemos ficar deitados à espera de que tudo nos caia do céu. é indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. precisamos dar um sentido humano às nossas construções. e quando o dinheiro ou o sucesso estiver nos deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu".
érico veríssimo, in olhai os lírios do campo

11 novembro 2008

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.:adriana:.

.:só no sapatinho:.

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.:ouço:.

.:faço:.

.:me divirto:.

.:2010:.

.:sou isso aqui:.

.:coisa de mestre:.

.:amigos e bacanas:.

.:todo dia:.

.:bonita por fora:.

.:gasto muito dinheiro:.

.:ipod:.

.:telona:.

.:closet:.

.:dona fifi:.

.:navegar é preciso:.

.:a long long time ago:.

.:it's all about:.

.:body count:.

.:quem veio:.