30 setembro 2010

PRESENTINHO

-Dá você pra mim?
- Já tá dado, mano.

Tem como não amar o meu gordinho?

27 setembro 2010

MÃO DE MENININHA

Mulher quando se apaixona faz de tudo para agradar a cara-metade (tudo = razoável, que faça sentido e que não vá contra nossa natureza). No meu caso, me apaixonei por um mocinho cuja ex me parecia ser a antítese da vaidade.
E eu andava numa vibe vaidade mínima, tipo me afastem-me de mim, até esse casinho começar a virar coisas séria. Porque saber que para ele é importante a moça se curtir me deu vontade de me arrumar, de me cuidar, de me curtir mais. Eu até que me curtia, mas saber q ele curte que eu me curta me deu um up: força nas aulas de Pilates (sou feia, tenho faltado na natação para encontrá-lo), depilação, volta das makes neutras (as coisas mais leves, quase-nada mas presentes), cuidadinhos com o cabelo (test drive das amostras de máscaras de hidratação que troquei com a minha amiga Jubs por um blush da Bourjois que tava em casa encostado, shampoo & condicionador John Frieda que efetivamente D-E-R-R-E-T-E-M o cabelo de tão macio que fica, produtos para finalização, pré-escova e talz), podólogo todo mês.
E fazer as unhas.
Essa é a pior parte, porque dispor do meu tempo ($) para ir à manicure toda semana é dureza. Ainda mais depois de ler tantos blogs que falam de esmaltes e afins. Não, ainda não estou comprando Chanel, Essie, China Glaze ou outras marcas importadas (a head2toe não verá tão cedo o número do meu cartão de crédito), mas me divirto com os nacionais de R$ 2 (apesar de não ter comprado nenhum esmalte fosco ou da coleção da Penélope Charmosa, nem nada que tenha saído depois). Na verdade, posso passar alguns anos - ou pelo menos até 2013. quando vencem os esmaltes com maior longevidade que eu tenho na minha caixinha.
No começo, eu tentei tirar as cutículas, mas obviamente não deu certo. Sou uma destra com duas mãos esquerdas. Aí eu descobri um produtex da Sally Hansen (marca americana de cuidados) chamado Instant Cuticle Remover, que é só aplicar sobre as cutículas, esperar 15 segundos (espero mais, sou boba) e é só empurrar a cutícula ou passar uma espatulazinha para limpar as sobras de cutícula que o produto derrete. Sim, esquema miracle, uso há alguns meses e o produto ainda não corroeu meus ossos.
Essa semana, passei o Jane, da Impala, um bordô fechado lindo.
Mas tipo. Bordô = vermelho escuro.
E vermelho escuro = tragédia para limpar e para tirar.
Durou bem, uns 5 dias sem lascar.
Mas quando começou a lascar, virou uma coisa que nem eu tava me aguentando de olhar...
Aí hoje vim para o trabalho não querendo nem olhar para as minhas mãos (ontem o dia foi punk, não deu tempo pra nada além de recuperar o fôlego entre uma coisa e outra), aí vi os lencinhos removedores de esmalte da Oceane dando sopa na minha mesa e tchá, tirei tudo.
SÓ QUE esmalte vermelho = drama para tirar
Estou ainda com os cantinhos e embaixo das unhas meio avermelhados (removedor de esmaltes, te quero agora!), com cuticulazinhas ressecadas e crescendo (Sally Hansen, te quero agora também), mas com a unha num formato mais bonito que o normal (Mavala, amo teu cuticle cream! Aí depois é só empurrar com um pau de laranjeira).

Mas por que tudo isso?
Porque basicamente passei o dia todo por conta dessas unhas e precisava compartilhar com alguém!
Mentira, trabalhei um pouco, mas foi bem pouco!
E não vejo a hora de ir para casa, arrumar essas unhas e encontrar meu gordinho favorito.

20 setembro 2010

INTEGRALICES

Depois de passar uma semana comendo arroz japonês, no domingo voltei ao arroz integral.
E cheguei a uma conclusão: eu como arroz integral porque alguém me disse que faz bem, não porque eu efetivamente goste.
Para falar a verdade, nem de arroz eu gosto tanto, mas enfim...
Depois, pensando bem, percebi que a maioria das coisas que eu como são assim: sempre tem uma versão mais apetitosa, mas eu sempre acabo optando pela que faz bem. Não que não seja bom, mas por favor, qual a graça de uma batata cozida perante as Aussie Fries, a mítica batata frita com queijo e bacon do Outback, por exemplo?

Sem comparação!

A minha forma de amar também meio que segue essa lógica 8 ou 80.
A gente faz experimentações e aprende. Eu sempre fui muito dramática. Da última vez que eu amei do jeito que eu gosto, meio suicidamente, sem limites e sem travas, fez muito mal e por causa disso, aprendi a alimentar o amor de forma mais saudável e equilibrada. Mas as experimentações mostratam que o que me apetece mais é a coisa descontrolada, que até pode te fazer mal em certa medida mas te oferece uma saciedade muito maior.

O que fazer?
Alimentar o corpo e o espírito de uma forma insandecida (Aussie Fries e pururuca todos os dias), ser feliz mas depois pagar o preço em colesterol ruim, banha acumulada e crises de choro? Ou ser saudável, equilibrada para depois ficar choramingando que prefere arroz branco a arroz integral e que a relação insossa tranquiliza mas não sustenta?
Por que o meio termo tem de ser sempre tão complicado?

17 setembro 2010

TRECHO DE LIVRO

Só se é possível confiar em alguém quando se acredita no diálogo com essa pessoa.

Do livro que eu to lendo no momento, Miso Soup.
Que no caso do Kenji (o protagonista, não meu sobrinho lindo) faz todo o sentido.
Na minha vida, isso também faz muito sentido.

16 setembro 2010

O SENHOR DOS ANÉIS

My preeciiiiiiiiiiooooooooooooouuuuuuuussssssssss

Juro que não bebi e vi o Frodo nessa foto do Fiuk.

14 setembro 2010

ENGORDATION

Ele: Ei, linda, você deu uma engordadinha.

Minha mãe e minha tia dizendo, parece ser implicância.
Mas ele dizendo, deve ser verdade.
As evidências estão aí: no feriado, foram 3 jantares seguidos comendo hamburger, um deles aquela gigantesquice do #1 do Rockets, com malt (leite batido com ovomaltine, luxo) e uma das melhores batatas do universo. Temos jantado bastante fora e nem sempre se consegue ser light ou evitar uma cervejinha em uma noite mais quente.

Foi delicado, mas foi meio soco na boca do estômago ouvir isso dele.
Temos um "pacto de sinceridade", mas eu não imaginava q isso entraria no pacote.
O pior é que foi legal para cair a ficha e parar de faltar na natação só para vê-lo.

Nota mental: Depois do ano passado, a idéia de engordar um quilo e voltar ao que eu era antes me apavora.

10 setembro 2010

PAPO DE BUSÃO

*em voz alta, que é pra todo mundo ouvir
Personagens:
M: Moça de voz grossa e esquisita, sem noção.
C: Cobrador, magrelinho feio, sem noção
MT: Motorista, de cabelo empastado de gumex, um pouco mais apresentável que a média dos motoristas de ônibus mas ainda assim não chega a ser pegável sem culpa.

PRÓLOGO
Ontem eu já tinha pegado esse mesmo ônibus e MT foi o percurso todo (pelo menos durante o tempo em que eu estive no dito cujo) xavecando uma menina de uns 14 anos. Tá, parecia q eles se conheciam e ele ficava perguntando dos namoricos dela.
[pausa] Gente, essas meninas de 14 anos andam tão precoces! Como pode? A menina rodou mais a banca em 3 anos de atividades (considerando que ela tenha começado com 11) do que eu em 23 anos! [/pausa]
Enquanto isso, C estava de papinho a respeito da insatisfação de duas moças, q pelo menos pareciam maiores de idade, com os respectivos.

Agora, a historinha do dia.

Entro eu bela e formosa em um ônibus lotado.
De frente para mim, uma doida que vira e mexe pega os ônibus em horários de rush, desce pela frente e não paga a passagem.
A doida desde e M começa a falar em uma voz alguns decibéis mais alto do que manda a boa educação:
M: Essa doida teve coragem de reclamar que o busão tava cheio com o motorista e lá em cima reclamou que o meu cabelo era feio, bla bla bla. Ela que seja feliz, eu sou feliz mas não do jeito doida de ser.
Cri cri cri
Então M muda de assunto:
M: Ei, MT, vamos beber uma cerveja?
MT: Não posso, ainda tenho uma viagem pra fazer.
M: Ah, eu subo com vcs, desço e tomamos uma breja.
MT: Minha mulher me mata.
M: É brava?
MT: 5a. feira chegar cheirando cerveja não rola.
M: Por isso eu nunca vou casar. Tô fora disso.
Nisso C resolve interagir. Isso que ele estava dando o celular dele para uma menina sentada naquele banco colado ao cobrador.
Sim, o ônibus cheio.
Em um tom de voz alto tb.
C: Como assim, não vai casar?
M: Me desiludi com o Leandro. Só casaria com ele.
C: Que Leandro?
M: O que era cobrador antes de vc. Vc roubou o cargo dele.
C: Queria roubar outras coisas dele tb.
Silêncio constrangedor
M: Não adianta. Para mim, só tem o Leandro.
C: Mas o que ele tem que eu não tenho?
M: Muitas coisas.
C: Se for só o nome, vou no cartório amanhã mudar.
M: Só quero o Leandro.
C: A gente podia ir tomar um suco, gosta de graviola?
M: Só tomo um tipo de suco, de ((não entendi o sabor)), MT sabe bem, não é?
Uepa!!! MT furou os olhos do Leandro?
C: Que sabor era, MT?
MT: Sei lá.
M: Sabe sim, subi tomando, vc não viu?
MT: Não, vi vc subir mas nem reparei.
C: Se vc me disser onde é, podemos ir beber suco juntos. Ou vc pode ir lá na minha casa, faço churrasco todo fim de semana, faço suco pra vc, na hora.
M: Tá.
C: Como vc chama?
M: Hhewothjwtjhwptrj
C: Hã?
M: Hhewothjwtjhwptrj
C: Perguntei o seu nome.
M: E eu falei 2 vezes já!
MT: É CARLA, asno.
C: Ah não tinha entendido, vcs estão falando mto perto do motor... (Eu tb não tinha entendido)

Aqui, eu achei que ele ia cantar aquela música patética, "Eu te amei, Ô Cár-lá".
Felizmente, meu ponto chegou e eu pude me livrar do trio.


Gente, dia após dia eu entendo completamente quem prefere pagar estacionamento, combustível e tudo mais que envolve andar de carro todo dia.

09 setembro 2010

O QUE DIZ UM DESENHO?

Adivinha quem é essa madame gloriosa, com esses olhos estrábicos, esse cabelo espigado gritando por uma hidratação, essa testa ryca e essa boca cheia de dentes, segundo os caricaturistas fanfarrões do UOL?

Sou gatha, aeeee

No idea de quem seja essa formosura?
Faz o teste para descobrir!
Se não for pra tanto, só olhar a gatha aí embaixo...
Em 5...
4...
3...
2...
1.

Boooo pra vcs, seus lindos!

Nota mental: Sério, ela é tosca mas essa caricatura é de doer de feia!