Cansou?
Pois é, e eu que nem recebo essas mensagens (mas obrigo ele a me mostrar), também estou ficando cansada dessa mocinha. Que nem tão moça assim é, tem 28 anos e devia ter mais auto estima e vergonha na cara.
Mas enfim, esses torpedos acontecendo e eu me deparando com o seguinte texto:
"Mulheres sentem e agem de acordo com isso. Com o passar do tempo amadurecem, pesam mais as coisas e (algumas) ficam mais racionais. Mas a maioria ama uma hora e odeia cinco minutos depois. Jura vingança. Se arrepende. Sabe que o cara não a quer, mas... E se estiver errada? E se for insistente? Será que ainda há chance? E se? (...)
Quantas vezes o que mais lhes encantou em suas mulheres foi isso? A falta de senso, a completa desordem de raciocínio e atos que te levam a rir abobalhadamente dela? Sorriso bobo, elástico, incontido?
Mulher é isso, é um conjunto de erros e acertos que nos emociona."
Quantas vezes o que mais lhes encantou em suas mulheres foi isso? A falta de senso, a completa desordem de raciocínio e atos que te levam a rir abobalhadamente dela? Sorriso bobo, elástico, incontido?
Mulher é isso, é um conjunto de erros e acertos que nos emociona."
Xuxado desse blog sobre o BBB aqui.
No texto, ele está falando sobre Maria.
Mas podia bem ser sobre a ex-namorada do Rodrigo (que daqui a pouco, vou começar a citar pelo nome, de tão "presente" que ela anda na minha vida).
Ou sobre mim, quando tinha 22 anos e menos meios de perseguição do que hoje em dia, em que virar stalker do ex é fácil por meio de Orkut, Facebook, Twitter, Google e outras ferramentas indispensáveis da vida moderna.
Pensando bem, eu e ela não somos diferentes na forma de reagir.
Eu fiquei chorando por um ex durante 8 meses, ela chora por ele há 6.
Como eu tinha coisas para devolver para ele (ou ele para mim), me foi concedido o "último" encontro, mas ele não me deu o último beijo, o último abraço nem o último contato físico, foi um "adeus e se cuida". Mas eu tentei. Assim como ela tenta.
Eu pedi, implorei, me rastejei, me humilhei para que ele revisse a posição dele e desse uma chance para nós. Pedi uma última cutucadinha, mas ele não me concedeu.
E quer saber?
Foi melhor assim.
Foi melhor assim.
Eu não queria ir, mas ele me fez ir.
Ele sair de vez da minha vida me fez entender que a partir de então não seríamos mais NÓS, e sim eu e ele indo por caminhos diferentes, que eu não estaria mais com ele e nem poderia mais contar com ele para nada, nem para compartilhar as conquistas nem para desabafar as tristezas do dia a dia. E por mais que fosse difícil para aceitar, tive de aprender a viver sem ele, o que foi uma coisa bem complicada por alguns anos.
Quando lembro dessas coisas, me sinto culpada por considerá-la uma pessoa sem dignidade e uma mulher que não se valoriza e não dignifica a categoria. Tá, ela não tem mais idade para sofrer como uma pós-adolescente, mas deve estar doendo muito. Sem cinismo e sem maldade, mas morro de curiosidade de conhecê-la, de saber o que ela pensa, entender o porquê de ser tão difícil e de ajudá-la a se recuperar. Mas com certeza, na hora em que ela souber quem eu sou, ela vai me odiar de cara. E nesse caso, não tem como culpá-la por isso.
2 comentários:
Posso falar? Me indentifico. #prontofalei
Não que tenha me divertido com o sofrimento alheio, mas é tão gostoso ler o que vc escreve. Vc é divertida! Deve ser esse um dos motivos dele ser apaixonado por vc.
Mas, claro que a minha história é beeem diferente, embora tão complicada quanto.
Bjo
Ah, desculpa a invasão, mas o blog é público e está no seu perfil do blogger. E, olha, eu sempre achei que vc é boa falando sobre qualquer coisa, com certeza do que apenas "melissas".
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