18 fevereiro 2010

PROTAGONISTAS...

Chega uma hora que não dá mais.
Ou a gente toma as rédeas da nossa vida ou vê o trem da nossa própria história passando conosco em papéis secundários.
Por mais que doa, por mais que fiquemos arrasados por fazer outra pessoa sofrer, por mais que acreditássemos na história, por mais que fiquemos pensando se fizemos a coisa certa, se não vai rolar arrependimento depois, se não era a pessoa da tua vida acenando pra você...
CARALHO, é a história da minha vida!
E nesse conto-de-fadas ou história-da-vida-como-ela-é, EU é tenho de ser a protagonista.

Enquanto isso, em algum ponto longínquo (e bota longínquo nisso) de São Mateus...

"Se você terminou é porque você tá sentindo que precisa dele mais do que realmente achava que precisava, então ele não te serve enquanto ainda tiver outra"
Essa é a grande vantagem das amigas de verdade.
Que não é só quem sai comigo na balada, mas que sabe me virar ao avesso pra tirar de mim as verdades que eu não quer admitir. Sabe me dar um sacode e mexer com meus brios. E sabe que não pode e não vai permitir minhas recaídas porque para ela para manter (um pouco da) minha dignidade é vital.
Sabe quando eu ia te abandonar por causa dele?
N-U-N-C-A, fia!
Esquece.
Você é mano, coisa tudo de bom!
"Entre ela e você, ele não escolheu você e isso diz tudo o que você precisa saber sobre ele"
Ad infinitum...
Sabe a quadrilha, do Drummond?
Nessa versão, João gosta de Maria que gosta de Pedro que gosta de Maria que gosta de Pedro...
Mas por algum motivo obscuro (obscuro no sentido de q não faz nenhum sentido nem tem cabimento), Maria resolveu ficar com João.
Pedro resolveu não dividir o palco com João.
Saiu da cena, desejando boa sorte para João que gosta de Maria que não gosta tanto assim de João mas é louca por Pedro.
E Pedro tampouco resolveu esperar Maria acordar para vida: ele saiu e foi beijar muito na boca, conhecer outros braços e outros abraços e se divertir com as pessoas erradas enquanto a certa não aparece.
Pedro é meio bobinho, coitado... Mas aprendeu que brincar de ser coadjuvante enquanto outro assume o papel principal é para os fracos.

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